domingo, 15 de maio de 2016

Galeria Lygia Pape

Partindo da portaria, o caminho até a Galeria é repleto de vegetação, com algumas lixeiras e bancos no caminho. Mas não tem construções de cimento. Seguimos a trilha, na esperança de encontrar indícios de que estávamos chegando, mas nada nos mostrava isso. De repente surge a obra, meio escondida na vegetação. A entrada? Ainda mais escondida, perto de árvores e plantas maiores. Nos lembrou um sarcófago ou tumba enquanto analisávamos.

Ao entrar na Galeria Lygia Pape o ambiente mudou bastante: o prédio era escuro, vetando a iluminação externa tanto quanto possível. A entrada se abria no meio de um corredor, logo o grupo podia tomar dois caminhos na esperança de chegar a lugares distintos. Escolhemos um dos caminhos e seguimos em frente, mas ao virar no corredor percebemos que o teto não estava uniforme, estava distorcido, e esse efeito aumentava ao longo do corredor até um ponto em que a escuridão não nos permitia ver nada. Seguimos o corredor até um ponto em que, abruptamente,  percebemos uma porta que estava com a obra -  vários fios ligados do chão ao teto, com iluminação dentro de cada conjunto de fios. Antes de entrarmos na sala com a obra, checamos se o corredor seguia em frente, mas seu fim chegava logo após a entrada da sala. Uma longa análise foi feita sobre a obra e o seu entorno (a escuridão); a obra me lembrou do filme teias de aranha, só que claramente eram mais firmes. Quando terminei a análise, fui ao outro lado da sala, onde tinha uma porta que imaginei ser para outra obra, mas ela conduziu ao corredor de entrada novamente, pelo outro caminho.Ao ler a descrição da obra ( que se chama 'Ttéia 1 C), minha impressão sobre a obra não mudou.

O formato do prédio não interfere em nada na obra. Lembrando um origami, o prédio se assemelha a um quadrado distorcido na diagonal, mas internamente existe uma caixa, onde se localiza a obra.



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