Após a apresentação dos objetos interativos foi proposto que cada aluno fizesse uma critica ao objeto interativo de um colega. Assim, o meu objeto foi criticado pela Bárbara Mirelli, enquanto a minha critica era em relação ao objeto da Isabela Nunes.Com o objetivo de atrair o interesse das pessoas, o objeto dela acendia LED´s quando era apertado em alguns lugares e ficava narrando uma história, sem pausas. Eu acredito que o objetivo de causar interessa nas pessoas foi cumprido em um primeiro momento, mas a interação entre as pessoas é fraca, o objeto se volta mais para o uso individual. Também notei que os circuitos do objeto eram reativos - ao pressionar o objeto os LED´s ficavam acesos.
Com seu material confortável e aconchegante o objeto é convidativo, mas a história narrada fica deslocada e confusa - uma pessoa pode começar a escutar no meio e acabar não entendendo nada. Por esse motivo o interesse inicial das pessoas pode ser prejudicado, atrapalhando na interação.
terça-feira, 24 de maio de 2016
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Estratégias de Apropriação do Espaço
Parkour:
Parkour é uma disciplina física de origem francesa, em que o participante sobrepõe obstáculos de modo mais rápido e direto possível, utilizando-se de diversas técnicas como saltos, rolamentos e escaladas. É, basicamente, o método natural de treinar o corpo para se tornar capaz de se mover adiante com agilidade, fazendo uso dos obstáculos que estão a nossa volta o tempo todo. Umas das filosofias da prática é a de que a mesma não necessita de nenhuma estrutura ou acessórios, seu corpo é sua única ferramenta.
Deriva:
A deriva é uma técnica de
andar sem rumo. Ela se mistura à influência do cenário. Partir de um lugar
qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva deve rumar deixando
que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É pensar por que motivo dobramos
à direita e não seguimos retos, por que paramos em tal praça e não em outra,
quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na
direita... Em fim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem. Com
isso traçamos caminhos de acordo com a satisfação da nossa pessoa.
Flaneur:
O termo flâneur vem do
francês e tem o significado básico de "andarilho",
"ocioso", "vadio", que por sua vez vem do verbo francês
flâner, que significa "para passear". O flanêur é um amante das ruas
que repara em detalhes que para outros cidadão passam despercebidos. É um
observador que caminha tranquilamente pelas ruas, apreendendo cada detalhe, sem
ser notado, sem se inserir na paisagem, que busca uma nova percepção da cidade.
Ele valoriza objetos, lugares, pessoas que o observador comum já não repara,
por fazerem parte de uma rotina. É simplesmente uma pessoa que vê o mundo com
olhos diferentes da maioria da população, a sua visão é com riqueza de
detalhes, e detalhes nas coisas mais simples.
Rolezinhos:
Os rolezinhos constituem um
fenômeno contemporâneo caracterizado pelo encontro de jovens, principalmente
das classes média e baixa brasileiras, em locais públicos. Organizados por meio
das redes sociais, os movimentos tornaram-se foco da mídia quando começaram a
acontecer em shoppings elitistas, pois passaram a incomodar os
"usuários" dos shoppings, que alegavam "bagunça",
"música alta" (geralmente o famoso "funk ostentação"),
"vandalismo", entre outros comportamentos considerados inadequados ao
local. Os rolezinhos mostram-se, portanto, como uma forma de apropriação do
espaço, fruto de uma sociedade socialmente injusta e que valoriza o consumismo
(as próprias letras dos "funks ostentação" indicam essa inversão de
valores), e levantam algumas questões, relacionadas aos conceitos de
público/privado, ao significado de respeitar o direito de ir e vir dos cidadãos
e à excessiva valorização de bens materiais.
Flash mob:
Flash mob é a abreviação de “flash mobilization” em inglês, que significa
mobilização relâmpago. Um grupo de pessoas mobilizadas através das mídias
sociais para se encontrarem em um local com o propósito de fazer uma ação
combinada e inusitada de curta duração, e então se dispersam rapidamente.
Muitos dos flash mobs são caracterizados por coreografias e músicas de fundo
para colaborar com a ação e causar grande impacto em quem circula pelo local, o
que fez com que vários deles fossem muito visualizados e comentados após a
postagem de vídeos na internet.
domingo, 15 de maio de 2016
Galeria Lygia Pape
Partindo da portaria, o
caminho até a Galeria é repleto de vegetação, com algumas lixeiras e bancos no
caminho. Mas não tem construções de cimento. Seguimos a trilha, na esperança de
encontrar indícios de que estávamos chegando, mas nada nos mostrava isso. De
repente surge a obra, meio escondida na vegetação. A entrada? Ainda mais escondida,
perto de árvores e plantas maiores. Nos lembrou um sarcófago ou tumba enquanto
analisávamos.
Ao entrar na Galeria Lygia
Pape o ambiente mudou bastante: o prédio era escuro, vetando a iluminação
externa tanto quanto possível. A entrada se abria no meio de um corredor, logo
o grupo podia tomar dois caminhos na esperança de chegar a lugares distintos.
Escolhemos um dos caminhos e seguimos em frente, mas ao virar no corredor
percebemos que o teto não estava uniforme, estava distorcido, e esse efeito
aumentava ao longo do corredor até um ponto em que a escuridão não nos permitia
ver nada. Seguimos o corredor até um ponto em que, abruptamente, percebemos uma porta que estava com a obra - vários fios ligados do chão ao teto, com
iluminação dentro de cada conjunto de fios. Antes de entrarmos na sala com a
obra, checamos se o corredor seguia em frente, mas seu fim chegava logo após a
entrada da sala. Uma longa análise foi feita sobre a obra e o seu entorno (a
escuridão); a obra me lembrou do filme teias de aranha, só que claramente eram
mais firmes. Quando terminei a análise, fui ao outro lado da sala, onde tinha uma
porta que imaginei ser para outra obra, mas ela conduziu ao corredor de entrada
novamente, pelo outro caminho.Ao ler a descrição da obra (
que se chama 'Ttéia 1 C), minha impressão sobre a obra não mudou.
O formato do prédio não interfere em nada na obra. Lembrando um origami, o prédio se assemelha a um quadrado distorcido na diagonal, mas internamente existe uma caixa, onde se localiza a obra.
Representação x Experiência Presencial
Quando a visita ao Parque Municipal foi confirmada, os
professores pediram que nós, alunos, fizéssemos uma observação do local e de seus arredores antecipadamente,
através do Google Street View. A intenção desse exercício era criar uma
percepção para a diferença entre a observação pela representação e a experiência
pessoal.
Assim, com essa análise, pude fazer algumas pontuações como,
por exemplo, o clima. Com a pesquisa da representação o clima não era tão
perceptível, com exceção do nível de claridade, e sem muitas variações. Porém,
no dia da visita ao Parque o clima estava quente, com um sol forte e claridade
maior. Outro fator que merece destaque é o ambiente sonoro, que através da experiência
presencial é muito mais rico, pois podemos perceber sons variados, em várias
intensidades.
Quanto ao movimento, podemos perceber também uma grande
diferença - através da representação só podemos imaginar, mas com nossa
presença no local conseguimos ver como o fluxo acontece, sua variação em
horários diferentes, e até mesmo relações sociais que se estabelecem no local.
Dessa forma, percebe-se que a experiência presencial é bem
mais rica do que a representação, uma
vez que o nível de imersão pode chegar à um estado muito mais profundo.
Seminário de Interação
Foi realizado um seminário de
interação em sala no dia 11/04, com o intuito de nos informarmos sobre o
processo de trabalho no objeto interativo. Assim, foi proposto que cada grupo
apresentasse dois trabalhos sobre artistas diferentes: um escolhido dentro as
referências que os professores indicaram e um a partir de investigação própria.
O trabalho que escolhemos por
investigação própria foi a ''Sliding House'', um projeto de uma casa
modificável e adaptável às necessidades dos usuários e às condições climáticas.
Ela foi projetada pelo grupo de arquitetos dRMM, da Inglaterra.
Assinar:
Postagens (Atom)